quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mente, corpo e espírito
Três elementos que se juntam com a responsabilidade de engenhar um ser humano. Técnicas nascidas de ideias abstratas concretizadas por falares populares. Vivências diplomáticas que partem da observação natural criadas sabe lá por quem. Mas não podemos negar a presença de algo maior, talvez seja isso, a liberação de energia cibernética que une as partes equilibrando cada existência.
ON, sílaba universal utilizada para evocar “Deus” no auxílio metal, corporal e espiritual da inspiração/meditação. Viver o corpo em desacordo com a mente e espírito pode ser a explicação para uma sociedade que não sente, ou ser só espírito, uma comunidade carente de ações, ora mente, e teremos “Marcolas” para todos os lados?!
Hoje, professora de Yoga, ela conversa sobre suas experiências
O que percebeu que não vale a pena? — Não existe nada que não valha a pena, tudo é experiência em nossas vidas. Sempre autêntica, garante que passou a vida a observar e hoje é o que emprega a cada suspiro. Aos que aguardam o segredo para subir os degraus, fica a importância de ter fé em si mesmo. —Criei meus filhos sem muitas coisas abstratas, a confiança em si torna as coisas concretas. Ver a vida todos os dias, em todos os momentos, enquanto estiver alma, cumpre o enredo que nos faz personagens de uma saga moral e ética, mas que abarca o mal também, temos que saber trabalhar isso.
Do outro lado
Com 68 anos a completar, vivendo calorosamente as primaveras, Maria Amélia Montoni Guedes, começou como radialista há 55 anos, 5 décadas que lhe asseguram um olhar diferenciado sobre os principais acontecimentos que movimentam a engrenagem da máquina social. Mãe de 5 filhos, esposa e avó dedicada, vê a era da informática, como a geração de informação em massa, e assuntos desencontrados — Devemos juntar tudo e tirar proveito, mesmo sendo uma tarefa difícil. Com 50 anos de trabalhos sociais, diz que não é tão simples. A complexidade está em dar esclarecimentos, algo que agregue às pessoas, não podendo ser confundido com assistencialismo sem deveres, pois todos temos obrigações enquanto cidadãos. É possível ser integralmente profissional e mãe? — É possível desde que consigamos fazer com que a família participe de nossas atividades. A comunicação é importante, aliás, é o que nos diferencia do mundo animal. Mas é claro que não é fácil, pois temos que lidar com comportamentos.
Já o jornalismo é a vertente que, segundo Amélia, faz com que aprendamos a reconhecer as duas faces da moeda, a impessoalidade sem comprometer a profundidade no assunto. Passar a informação verdadeira, disponibilizando o tempo à defesa para que não caia no escuro e permaneça lá uma vida inteira, prejudicando pessoas e a própria informação.
Em sua carreira encontrou apoio para a felicidade que define: — Instantes durante a vida, momentos que acontecem por vezes ou em apenas um dia. E completa: —Sei exatamente a medida por ter vivido também, momentos infelizes.

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